If man were wise, he would gauge the true worth of anything by its usefulness and appropriateness to his life, escreveu Montaigne. É a velha distinção entre inteligência e sabedoria. Eu, por exemplo, vivo numa cidade inteligente, mas não sábia. Uma cidade complexa. Sofisticada. Mas não necessariamente feliz. São estradas e transportes, restaurantes, e-mails e reuniões, espírito de iniciativa e entusiasmo. E depois psicanalistas, medicamentos e ginásios. O vídeo aí em baixo recupera essa nostalgia pela vida campestre, pela vida simples, a ausência de horários, gráficos, metas e meios de transporte. É do site Tiger In A Jar.