A coisa gira de ter um blogue é poder (também) dar espaço a pessoas que admiro. Assim, todas as segundas-feiras o Menina Rapaz abre a porta e desafia alguém a escolher 4 coisas que o inspiram.
Fez parte das minhas resoluções de ano novo trazer mais bloggers ao Projecto 4 e, por isso, a convidada de hoje é a Inês Nogueira. É a autora do Caderno Branco, um belíssimo blogue que é o suporte que encontrou para “agregar muitas das coisas que me interessam na vida”. Lá encontram design, tecidos, família e lindas fotografias. A Inês é de Lisboa, designer de formação e tem duas filhas. Sobre este desafio diz que “afinal até foi fácil eleger quatro coisas que me inspiram”. Vejam em baixo as espectaculares imagens que enviou para ilustrar as suas escolhas.
Fez parte das minhas resoluções de ano novo trazer mais bloggers ao Projecto 4 e, por isso, a convidada de hoje é a Inês Nogueira. É a autora do Caderno Branco, um belíssimo blogue que é o suporte que encontrou para “agregar muitas das coisas que me interessam na vida”. Lá encontram design, tecidos, família e lindas fotografias. A Inês é de Lisboa, designer de formação e tem duas filhas. Sobre este desafio diz que “afinal até foi fácil eleger quatro coisas que me inspiram”. Vejam em baixo as espectaculares imagens que enviou para ilustrar as suas escolhas.
1. Mudar de casa
Há poucas coisas que me inspirem e me entusiasmem mais do que mudar de casa. Já o fiz umas doze vezes (ou treze... já não tenho paciência para contar). A perspectiva de transformar um espaço, de recomeçar do zero, de deitar fora o que está a mais e voltar (quase) ao princípio, enche-me de uma alegria de criança. Uma casa vazia, de preferência antiga e de paredes brancas, faz-me esquecer a trabalheira que é uma mudança. Adoro recomeços.
2. Acordar cedo
Foi uma das grandes mudanças que me trouxe a maternidade. A obrigação de acordar cedo, que eu achava uma chatice, passou a ser um prazer. Acordo cheia de energia e adoro a perspectiva de um dia inteirinho à minha frente. Imagino sempre que vou fazer umas cinquenta coisas, mesmo que já saiba que os dias não chegam para tudo. As manhãs são o tempo da grande esperança, em que é possível acreditar que tudo irá resolver-se e correr bem.
3. Cozinhar com quase nada
Parece um disparate, mas a verdade é que é quando tenho o frigorífico quase vazio que sou mais criativa a cozinhar. Quando faço um jantar apetitoso que põe toda a gente de boca aberta por ter sido feito com um resto de alface, dois ovos e três ervilhas (enfim, passo o exagero) sinto-me uma chef de renome internacional. É também por isso que admiro tanto a comida do Alentejo — manjares dos deuses feitos com pouco mais que pão duro, azeite e alho.
Parece um disparate, mas a verdade é que é quando tenho o frigorífico quase vazio que sou mais criativa a cozinhar. Quando faço um jantar apetitoso que põe toda a gente de boca aberta por ter sido feito com um resto de alface, dois ovos e três ervilhas (enfim, passo o exagero) sinto-me uma chef de renome internacional. É também por isso que admiro tanto a comida do Alentejo — manjares dos deuses feitos com pouco mais que pão duro, azeite e alho.