30 April, 2012

Demonstração

A teoria é esta. Em baixo, está a demonstração.


Benetton, 1993

O que nós usávamos nos anos 90.

28 April, 2012

Bocca Baciata

Eu não posso falar de Bocca Baciata (1859) sem falar de Fanny Cornforth, que por sua vez exige referência a Dante Gabiel Rossetti, um dos fundadores do movimento pré-rafaelita na Inglaterra do século XIX. Porque a modelo de Bocca Baciatta é precisamente Fanny, que era empregada/governanta de Rossetti, com quem vivia também uma relação amorosa paralela a outros relacionamentos do artista. Rossetti teve outras duas importantes modelos: uma foi sua mulher, outra era mulher de um amigo seu, mas diz-se que Fanny foi a que pintou mais provocadora e sensual. A dada altura, porque ela ganhou peso, ele chamava-lhe "my dear elephant" e mandava-lhe desenhos de elefantes quando estavam longe um do outro. Por seu turno, o nome carinhoso que ela dava a Rossetti era "rinoceronte".


Viagem

Eu gostava mesmo muito de ir a Marrocos. (Fotos: National Geographic)





27 April, 2012

A Copiadora

Diz-se que ao escrever Rebeca nos anos 30, Daphne du Maurier plagiou a obra A Sucessora de Carolina Nabuco, escritora brasileira. O acontecimento provocou escândalo, mas não se traduziu em medidas legais. Pela mesma altura, du Maurier, que analisava manuscritos para uma editora inglesa, leu o romance The Birds de Frank Baker. Anos mais tarde publicaria a short story The Birds, que seria depois adaptada ao cinema por Alfred Hitchcock. Era uma escritora altamente influenciável.

Editorial

É um editorial de moda a fazer lembrar quadros flamengos do século XVI.







Alguém

O dia inteiro com George Gershwin na cabeça. Someone to watch over me.


25 April, 2012

Distracções

I recognize that everything I do, from my work to going to the movies to raising children to vacuuming, might also be viewed as just one big distraction— Hey, look over here! And now, over here!—from belaboring the real issue at hand: One day I’m going to die. 
Amy Krouse Rosenthal
(Foto: Joanne Woodward e Paul Newman distraem-se juntos)

Lembrança

Eu vi esta casa e lembrei-me logo de vocês.









24 April, 2012

Juno Flamejante

A atravessar uma fase Pré-Rafaelita. (Quadro: Flaming June de Frederic Leighton)

Os Melhores Restaurantes Chineses

A comida chinesa nem sempre recebe o merecido destaque na hierarquia das cozinhas internacionais. Mas eu tenho a sorte de ser amiga do Sérgio Miguel, um verdadeiro especialista nesta área. Foi ele que preparou, em exclusivo para o Menina Rapaz, a lista dos melhores restaurantes chineses da zona de Lisboa. Grande ideia, não é? Comida chinesa de grande categoria e (quase sempre) a preços acessíveis. Porque há coisas que nem a Time Out vos diz.



Estoril Mandarim – A Liga dos Campeões dos restaurantes chineses. O dim-sum (comida a vapor) só é servido ao almoço (tal como na verdadeira China) e é mais barato. Isto é comida chinesa a sério (esqueçam o “porco doce” e o “família feliz”). Se tiver bolsos compridos, prove a “sopa de barbatana de tubarão” e o “pato à pequim” (esqueça todos os que já provou).

Yum Cha – A Liga Europa dos restaurantes chineses. Na relação entre qualidade e preço ganha ao Estoril Mandarim: quase tão bom e bem mais barato. O dim-sum é servido ao almoço e jantar. A não perder: “pães chineses com carne de porco e mel”, “rolos de camarão e manga fritos”, “pato à cantonesa”, “arroz chao chao Yang Zhou” (e o “Yang Zhou” faz toda a diferença) e “massa de arroz com vaca e feijão preto picante” (crocante que só ela). Comida chinesa a sério a preços mais em conta.

Grande Palácio Hong Kong – Parte da equipa do “Yum Cha” veio daqui, mas a qualidade mantém-se. O dim-sum é igualmente servido ao almoço e jantar. O menu destes dois restaurantes é bastante semelhante. A “sopa de galinha e milho” é óptima.

Si HaiDe entre os restaurantes sino-europeizados, é dos melhores. Tanto na qualidade como no preço. Tem um buffet com preços bastante convidativos, mas o menu é melhor: com “crepe chinês”, “frango com ananás”, “pato à pequim” e “vaca com molho de ostra” fica-se muito bem servido. Arrisque em duas especialidades da casa: "gambas com alho" (vêm assadas na chapa) e "gutai" (raviolis de uma mistura entre carne e vegetais).

Voltando aos três primeiros, eis um guia para o “dim-sum” comum a todos eles:
- Har Kau (raviolis de gambas)
- Siew Mei (rolinhos de carne de porco e camarão)
- Chee Cheong Fan (rolinhos de farinha de arroz. Podem ser simples ou recheados)
- Crepes chineses (esqueçam o dos restaurantes sino-europeus. Estes são mais pequenos e vêm em triplo)
- Arroz com galinha enrolada em folha de lodão (sabor completamente diferente de tudo o que já provou)

Desfrutem e bom apetite!

23 April, 2012

Amarelo

Editorial de moda de 1958. (Foto: Condé Nast Archive).

Só Deus Sabe

God Only Knows, dos Beach Boys, foi uma das primeiras canções comerciais a usar a palavra God no título. Em 1966, isto foi considerado um acto de coragem e alguma rebeldia - não que eu o saiba por experiência própria, mas porque está escrito na wikipédia. É interessante verificar a apropriação de conceitos religiosos na cultura pop. E embora haja muitas canções que falam de Deus - se não escrever Deus com maiúsculas, o corrector assinala como erro ortográfico - há realmente poucas que incluam a palavra no título. Na altura, pelos vistos, isso era algo quase inédito. A banda receou que a audácia fosse castigada e que o tema não recebesse airplay. Mas não foi. E dois anos depois, os Rolling Stones saíam-se com Sympathy for the Devil. Mas isso é outra história.
(Em baixo o original dos Beach Boys e a cover de Dale Earnhardt Jr. Jr.)

Autógrafos

Hoje passei uma tarde divertida a assinar livros.


Latim

É aquela cena do Life of Brian em que o soldado romano corrige o latim do hebreu que escreve "romans go home" na parede.

21 April, 2012

No Mundo #3

O meu maior talento é conhecer pessoas espectaculares. Algumas vivem em Portugal, outras estão espalhadas pelo mundo. Nesta série convido os meus amigos distantes a enviarem um conjunto de fotos que documente a sua vida lá longe. Hoje as imagens são do Martin Bušek, que nasceu em Praga, mas que agora vive e trabalha em Dublin. Conheci-o há muitos anos, como irmão de uma grande amiga minha (olá Bara!). O Martin é designer e uma excelente pessoa. Tão excelente que até nem me importo que me chame joaninha ou beruška (que é joaninha em checo). E isso é coisa rara.

1. Saturday walk in Marlay Park
2. Taken from the tram (Luas [speed in irish]) on the way to work
3. Dublin city bike
4. Detail of Dublin double decker
5. This is the sign of spring to me...

6. The house where my office is... on Northumberland Road 
7. Someone is moving out again... 
8. Best Paella in Dublin. Thursday farmer's market. 
9. Grafitti on the ground near grand canal. It's the very first graffiti on this new pavement... 
10. Grand canal is very popular as a jogging area
11. This is the irish wedding... 
12. Village where we stayed for the wedding. 
13 The food was very nice. Sea bass and roast beef 
14. Some girl's shoes. She took them of before dance :)

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