Mais um post da "série Madonna", desta vez sobre a frequente associação dos conceitos de amor e de fogo. Onde terá tido origem esta analogia tão frequente?
Escreve Luís Vaz de Camões no século XVI:
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer
Madonna actualiza a mensagem para século XX e confessa:
You're not convinced that that is enough
I put myself in this position
And I deserve the imposition
But you don't even know I'm alive
And this pounding in my heart just won't die
I'm burning up
(Infelizmente Camões não gravou um vídeo que traduzisse visualmente o seu soneto).