A vida de Simone Weil foi tão contraditória, que se torna fascinante. Foi simultaneamente filósofa e activista social. Nasceu numa família judia, mas foi no Cristianismo que desenvolveu o seu lado místico. Foi uma criança brilhante, uma aluna excepcional. Mais tarde abandonou a sua posição como professora de Filosofia para trabalhar nas fábricas francesas durante os anos 30 e conhecer de perto as condições dos trabalhadores.
Durante a Segunda Grande Guerra, enquanto residia em Inglaterra como membro da Resistência Francesa, comia apenas o que achava que era permitido aos seus compatriotas que habitavam as zonas ocupadas pelos alemães. Debilitada por anos de privações, viria a morrer aos 34 anos num sanatório inglês.
(Na foto, sentada entre professoras de Filosofia em França. Á esquerda, de óculos)