Na Crítica do Juízo Kant define o belo como "o que agrada universalmente, sem relação com qualquer conceito". Assim, a satisfação estética não está relacionada com qualquer fim subjetivo ou objetivo. O belo existe enquanto fim em si mesmo: agrada pela forma, mas não depende da atracção sensível nem do conceito de utilidade ou de perfeição.
Isto a propósito das tais ninfas de William-Adolphe Bouguereau que vos tinha prometido aqui. Porque a pintura deste artista me confunde. É bela, sim senhor, mas também é pirosa. Ou não? E o Belo e o Piroso serão conceitos compatíveis?