A coisa gira de ter um blogue é poder (também) dar espaço a pessoas que admiro. Assim, todas as segundas-feiras o Menina Rapaz abriu a porta e desafiou alguém a escolher 4 coisas que o inspiram.
Mas, este será por agora o último Projecto 4. Se quiserem revisitar as escolhas dos 34 convidados que fizeram o obséquio de responder ao meu apelo desesperado e que são as pessoas mais fixes que por aí andam cliquem aqui. Entretanto, cá estão eles por ordem cronológica: Margarida Teixeira, Lina Santos, Luísa Barbosa, João Miguel Tavares, Samuel Úria, Annalisa Capriuolo, João Tordo, Margarida Moura, Diogo Dias, Márcia, Carolina Flores, Maria João Lourenço, Hugo Gonçalves, Ana Bacalhau, Carmo Loureiro, David Fonseca, Carla Hilário Quevedo, Ana Serafim, Hélio Morais, Artur In The Woods, Raquel Bulha, Sílvia Alberto, Adriana Boiça Silva, Rita Redshoes, Teresa Tavares, Diego Armés, Samuel Cruz, Catarina Campinas Furtado, João Pedro da Costa, Inês Nogueira, Katrin Kaasa, Cristina Morais, Ana Félix. Muito, muito obrigada a todos mais uma vez. E, para a semana, haverá novidades aqui pelo Menina Rapaz.
Mas, este será por agora o último Projecto 4. Se quiserem revisitar as escolhas dos 34 convidados que fizeram o obséquio de responder ao meu apelo desesperado e que são as pessoas mais fixes que por aí andam cliquem aqui. Entretanto, cá estão eles por ordem cronológica: Margarida Teixeira, Lina Santos, Luísa Barbosa, João Miguel Tavares, Samuel Úria, Annalisa Capriuolo, João Tordo, Margarida Moura, Diogo Dias, Márcia, Carolina Flores, Maria João Lourenço, Hugo Gonçalves, Ana Bacalhau, Carmo Loureiro, David Fonseca, Carla Hilário Quevedo, Ana Serafim, Hélio Morais, Artur In The Woods, Raquel Bulha, Sílvia Alberto, Adriana Boiça Silva, Rita Redshoes, Teresa Tavares, Diego Armés, Samuel Cruz, Catarina Campinas Furtado, João Pedro da Costa, Inês Nogueira, Katrin Kaasa, Cristina Morais, Ana Félix. Muito, muito obrigada a todos mais uma vez. E, para a semana, haverá novidades aqui pelo Menina Rapaz.
Então, sem mais demora, o último convidado desta série é o Alex D'Alva Teixeira, autor da power song que me pôs a correr no início deste Outono. Chama-se Barulho é, sem dúvida, uma das minhas faixas de 2011. Ide ouvir, se faz favor. Como já perceberam, o Alex é músico, mas também designer. Parece respirar a arte desde que se lembra de existir. Sempre deu por si a trautear melodias e a inventar novas canções como se de uma segunda natureza se tratasse, diz a sua apresentação oficial. Caso queiram conhecê-lo melhor aqui fica a sua página de facebook e o seu blog. Passem por lá. Foi dificil escolher, mas cá vai, disse ele sobre as quatro coisas que o inspiram. Ora vejam.
1.Música
Para mim a música é tudo (tal como a canção das CSS descreve). É obviamente uma das coisas mais importantes na minha vida, tão essencial como respirar. Muitas das vezes acaba por ser aquele elemento tão simples que faz toda a diferença para mudar um certo estado de espírito ou um ambiente, faz o tempo passar mais depressa ou até pode ter o efeito contrário. Acho que a música consegue ter uma função de elo de ligação entre diversas formas de expressão tendo influência sobre todos os nossos sentidos.
1.Música
Para mim a música é tudo (tal como a canção das CSS descreve). É obviamente uma das coisas mais importantes na minha vida, tão essencial como respirar. Muitas das vezes acaba por ser aquele elemento tão simples que faz toda a diferença para mudar um certo estado de espírito ou um ambiente, faz o tempo passar mais depressa ou até pode ter o efeito contrário. Acho que a música consegue ter uma função de elo de ligação entre diversas formas de expressão tendo influência sobre todos os nossos sentidos.
2.Arte
Na minha actividade profissional enquanto designer sou desafiado a olhar para o mundo numa perspectiva diferente, e deparo-me com o facto de a arte estar presente em todo o lugar. Há coisas que podem mudar a nossa perspectiva de olhar o mundo. Adoro a forma como a arte me faz repensar os conceitos de beleza e até mesmo os nossos comportamentos. Ainda hoje acho fascinante a forma como Marcel Duchamp “mudou o jogo”, colocando em causa conceitos simples como a intencionalidade, e jamais esquecerei o impacto que uma exposição de Marcel·lí Antúnez Roca teve na minha vida, pois quando saí da galeria já não era o mesmo rapaz. A arte em esse poder.
3.Pessoas
Acho que é um cliché dizer que “gosto muito de observar pessoas”. Quer queiramos quer não, somos influência uns para os outros, e todos nós vivemos em função de outras pessoas (mesmo que o façamos involuntariamente). Esta até pode ser talvez a coisa mais importante nesta lista, visto que há pessoas que não nos conhecem mas que tomam decisões importantes que podem ter um grande impacto nas nossas vidas. Dou imensa importância à minha família, aos meus amigos e ao meu próximo. Acredito que a forma como co-habitamos e interagimos é uma das formas mais fáceis de obter inspiração, mas não é por isso que deixa de ser interessante.
4. Bíblia
O impacto que a interpretação de um livro tem sobre a sociedade cativa-me bastante. Eu não leio muito, mas não é uma questão de preguiça, apenas tenho dificuldade em encontrar livros que me mantenham interessado. Destaco este livro em particular porque se renova, pode ser lido vezes sem conta e posso aprender imensas coisas diferentes. A cima de tudo considero um livro que me desafia bastante intelectualmente. Encontro respostas que me levam a outras questões e gosto disso. Cresci a ler a tradução de João Ferreira de Almeida e noto que me ajudou bastante a aprender palavras e fonemas que considero interessantes.